quinta-feira, 11 de junho de 2020

ASPÁSIA STELA E BEN-HUR ALVES


Foto: Blogue do João Silva

“UM AMOR ESCRITO NAS ESTRELAS”

 

Ela:

Aspásia Stela Marinho Alves

    Nascida sobre a égide do signo de gêmeos no dia 25 de maio de 1922, na cidade de Chaves, era filha do casal Waldemar da Silva Marinho e Raimunda Neri Marinho. Aspásia causou-se pela primeira vez, ainda bem jovem, com senhor Horácio Mendes Ferreira com quem concebera os filhos: Horácio e Ernani. Após a morte de seu marido Aspásia resolve sair de sua terra natal e tentar a vida no recém criado território do Amapá, chegou em Macapá, no dia 12 de fevereiro de 1946.

Foto mais antiga: Osmar Marinho

    Assim, com pouco mais de um ano depois, Aspásia é nomeada na Divisão de Educação pelo Governador Janary Nunes, no dia 12 de abril de 1947, como extranumerária mensalista designada para desenvolver a função de Professora auxiliar referencia IX, com exercício na escola Isolada Mista do Igarapé do Lago. Neste sentido, chega no Igarapé do Lago no dia 01 de março de 1948, iniciando suas atividades docentes no dia 04 de março do mesmo ano, momento este que ocorreu a inauguração da escola da comunidade, sendo Aspásia Stela a primeira professora a atuar no sistema regular de ensino do Igarapé do Lago.  

Fonte: Biblioteca Elcy Lacerda

Ele:

Ben-Hur Correa Alves

    Nasceu sobre a égide do signo de sagitário no dia 07 de dezembro de 1914, no Estado de Pernambuco, filho do Coronel João Honório Alves e Dona Sidônia Corrêa Alves, chegou no Igarapé do Lago ainda adolescentes em 15 de setembro de 1930, dia em que seu pai faz a compra da “Fazenda Nazaré”, uma grande extensão de terras que tornaria em alguns anos depois, o Coronel João Honorário um dos mais bem sucedido fazendeiros da localidade.

Herdeiro nato da propriedade, quando seus pais se transferem para Belém do Pará em 1943, o destino quis que Ben-Hur fizesse a opção em permanecer na localidade.  Assim, quando Aspásia Stela chega ao Igarapé do Lago em 1948, Ben-hur era proprietário da metade da Fazenda Nazaré e também era um dos maiores comerciante da localidade, além de ser uma das grandes lideranças sociais da Comunidade.

 

A UNIÃO MATRIMONIAL

  

Assim sobre a cumplicidade da mãe natureza iniciam as primeiras trocas de olhares, as primeiras conversas, o primeiro encanto. E aquela amizade, gradativamente vai crescendo até transformasse em um grande amor, que sob o céu estrelado do Igarapé do Lago ocorre o primeiro toque na mão, os olhares que se entrelaçam e surgia ali o primeiro beijo.

Com personalidade firme, reservada e discreta a geminiana vai gradativamente conquistado o coração do talentoso e elegante sagitariano.  Assim, esse amor que estavas escrito nas estrelas se consolida pela confiança e cumplicidade no enlace matrimonial do casal Ben-Hur e Aspásia Stela.

Fonte: Biblioteca Elcy Lacerda

Neste sentido, conforme publicado no Jornal “Amapá” edição N° 208, Anno IV, fl. 03 do dia 05 de Março de 1949 na coluna Proclamas de Casamento, o oficial do registro civil da Comarca de Macapá, Sr. Jaci Barata Jucá expedi o edital de proclamas no dia 18 de fevereiro de 1949. Com habilitação do casamento sendo publicada no Jornal “Amapá, edição N° 211 – Anno V – Fl. 03 do dia 26 de Março de 1949.


Foto: Blogue Tribuna Amapaense


    Assim, da união do casal Aspásia Stela e Ben-Hur Alves nasceria os filhos: Stela (in memoriam), Maria José, Carlos Hamilton, Roberto e Tereza Norma. Aspásia Stela trabalhou por mais de vinte anos no Igarapé do Lago, deixando um legado grandioso de vários alunos da comunidade que se formaram professores seguindo os passos da mestra visionaria e desbravadora da educação da Localidade.
Foto: Blogue Porta retrato

Ben-Hur e o primeiro que aparece segurando uma pasta

Como em um conto de fadas, quando Aspásia foi transferida para Macapá é lotada na escola Barão do Rio Branco para continuar no exercício da docência. Ben-Hur sem pensar em mais nada, vende sua fazenda e seu comércio no Igarapé do Lago e transfere-se com a esposa para Macapá, vindo a Trabalhar como escriturário no Cartório Juca. Vivendo, então, feliz ao lado de seu amor e no convívio de seus filhos, em sua casa, na Rua São José com Raimundo Álvares da Costa. Retornou algumas vezes no Igarapé do Lago a passeio, mas feliz sua vida feliz ao lado da mulher que ele sempre amou, Aspásia Stela.

“UM AMOR ESCRITO NAS ESTRELAS”

Foto: Blogue Tribuna Amapaense



 

 


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