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Foto: Blogue do João Silva
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“UM AMOR ESCRITO NAS
ESTRELAS”
Ela:
Aspásia Stela Marinho Alves
Nascida sobre a égide do signo de gêmeos no
dia 25 de maio de 1922, na cidade de Chaves, era filha do casal Waldemar da
Silva Marinho e Raimunda Neri Marinho. Aspásia causou-se pela primeira vez,
ainda bem jovem, com senhor Horácio Mendes Ferreira com quem concebera os
filhos: Horácio e Ernani. Após a morte de seu marido Aspásia resolve sair de
sua terra natal e tentar a vida no recém criado território do Amapá, chegou em
Macapá, no dia 12 de fevereiro de 1946.
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Foto mais antiga: Osmar Marinho
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Assim, com pouco mais de um ano depois,
Aspásia é nomeada na Divisão de Educação pelo Governador Janary Nunes, no dia
12 de abril de 1947, como extranumerária mensalista designada para desenvolver
a função de Professora auxiliar referencia IX, com exercício na escola Isolada
Mista do Igarapé do Lago. Neste sentido, chega no Igarapé do Lago no dia 01 de
março de 1948, iniciando suas atividades docentes no dia 04 de março do mesmo
ano, momento este que ocorreu a inauguração da escola da comunidade, sendo
Aspásia Stela a primeira professora a atuar no sistema regular de ensino do
Igarapé do Lago.
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Fonte: Biblioteca Elcy Lacerda |
Ele:
Ben-Hur Correa Alves
Nasceu sobre a égide do signo de sagitário no
dia 07 de dezembro de 1914, no Estado de Pernambuco, filho do Coronel João
Honório Alves e Dona Sidônia Corrêa Alves, chegou no Igarapé do Lago ainda adolescentes
em 15 de setembro de 1930, dia em que seu pai faz a compra da “Fazenda Nazaré”,
uma grande extensão de terras que tornaria em alguns anos depois, o Coronel
João Honorário um dos mais bem sucedido fazendeiros da localidade.
Herdeiro nato da propriedade, quando seus
pais se transferem para Belém do Pará em 1943, o destino quis que Ben-Hur
fizesse a opção em permanecer na localidade. Assim, quando Aspásia Stela chega ao Igarapé
do Lago em 1948, Ben-hur era proprietário da metade da Fazenda Nazaré e também
era um dos maiores comerciante da localidade, além de ser uma das grandes
lideranças sociais da Comunidade.
A UNIÃO MATRIMONIAL
Assim sobre a cumplicidade da mãe natureza
iniciam as primeiras trocas de olhares, as primeiras conversas, o primeiro
encanto. E aquela amizade, gradativamente vai crescendo até transformasse em um
grande amor, que sob o céu estrelado do Igarapé do Lago ocorre o primeiro toque
na mão, os olhares que se entrelaçam e surgia ali o primeiro beijo.
Com personalidade firme, reservada e discreta
a geminiana vai gradativamente conquistado o coração do talentoso e elegante
sagitariano. Assim, esse amor que
estavas escrito nas estrelas se consolida pela confiança e cumplicidade no
enlace matrimonial do casal Ben-Hur e Aspásia Stela.
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Fonte: Biblioteca Elcy Lacerda
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Neste sentido, conforme publicado no Jornal “Amapá” edição N° 208, Anno IV, fl. 03 do dia 05 de Março de 1949 na coluna Proclamas de Casamento, o oficial do registro civil da Comarca de Macapá, Sr. Jaci Barata Jucá expedi o edital de proclamas no dia 18 de fevereiro de 1949. Com habilitação do casamento sendo publicada no Jornal “Amapá, edição N° 211 – Anno V – Fl. 03 do dia 26 de Março de 1949.
Foto: Blogue Tribuna Amapaense
Assim, da união do casal Aspásia Stela e Ben-Hur Alves nasceria os filhos: Stela (in memoriam), Maria José, Carlos Hamilton, Roberto e Tereza Norma. Aspásia Stela trabalhou por mais de vinte anos no Igarapé do Lago, deixando um legado grandioso de vários alunos da comunidade que se formaram professores seguindo os passos da mestra visionaria e desbravadora da educação da Localidade.
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Foto: Blogue Porta retrato
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Ben-Hur e o primeiro que aparece segurando uma pasta
Como
em um conto de fadas, quando Aspásia foi transferida para Macapá é lotada na
escola Barão do Rio Branco para continuar no exercício da docência. Ben-Hur sem
pensar em mais nada, vende sua fazenda e seu comércio no Igarapé do Lago e
transfere-se com a esposa para Macapá, vindo a Trabalhar como escriturário no
Cartório Juca. Vivendo, então, feliz ao lado de seu amor e no convívio de seus
filhos, em sua casa, na Rua São José com Raimundo Álvares da Costa. Retornou
algumas vezes no Igarapé do Lago a passeio, mas feliz sua vida feliz ao lado da
mulher que ele sempre amou, Aspásia Stela.
“UM AMOR ESCRITO NAS ESTRELAS”
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Foto: Blogue Tribuna Amapaense
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